Whisky2000

Somos todos, inevitavelmente, arrastados pelo remoinho das férias.
Por isso, este blog estará de quarentena no mês de Agosto. Vou para os Algarves, e em Setembro volto à carga.

Bom Sol!

Já se sabe que os media em Portugal, enfim... A exemplo disso vem o seguinte:
Este fim-de-semana na Sic, houve uma reportagem acerca dos "aceleras" da ponte Vasco da Gama. Nessa reportagem vinham os pais dum recente morto desta classe social (a dos aceleras), a lamentar a morte do filho.
Até aqui tudo bem, nada que não nos tenhamos habituados.
Curiosamente os mesmos pais, só não sei em que canal, protagonizaram uma reportagem sobre a má sinalização das estradas portuguesas. Estavam nessa reportagem a lamentar-se que o filho tinha morrido devido a uma curva mal assinalada.
Claro, este governo é uma desgraça, nem sinais faz que se vejam. A 250 km/h.

Tem se falado muito sobre imigração em Portugal, e tem havido algumas polémicas sobre o tema. Fica aqui o meu ponto de vista.
Portugal, diz-se, é um país tradicional de emigrantes. E é verdade. Todos sabemos dos fluxos migratórios para a Europa Central e a América do Norte, em tempos idos (não tenho, confesso, noção sobre hoje em dia). Por isso, continua-se, Portugal deve receber, como os portugueses foram recebidos, emigrantes estrangeiros. Tudo bem. A questão, é como deve ser feita a imigração em Portugal. Repare-se que se na França ou Alemanha nos anos 60 não tivesse havido um cuidado em criar condições para a imigração, os portugueses que para lá foram à procura de melhor vida, teriam tido dificuldade em a encontrar. Na verdade, o controlo à imigração tem que existir para garantir a qualidade de vida de todos os envolvidos: os imigrantes e os portugueses (convem não nos esqueceroms destes, acho...).
Assim, só pode haver imigração se houver condições para que todos mantenham o seu nível de vida. Não faz sentido admitir imigrantes a torto e direito, se isso irá levar à degradação das condições de vida dos imigrantes "mais antigos" (perante os quais o país tem, também, uma responsabilidade) e de nós portugueses.
Assim, faz todo o sentio haver uma política de selecção dos trabalhadores que o país quer (e pode) admitir, para que todos vivamos melhor.
A imigração clandestina deve e tem que ser combatida, para impedir as concorrência que daí advém, para fazer cumprir a lei e mesmo para proteger os clandestinos. Bem sabemos que um imigrante clandestino tem que trabalhar sob condições miseráveis, porque quando chega a Portugal, tendencialmente, é "caço" por redes de exploração. Assim, no sentido de proteger também estes indivíduos é necessário rigor neste combate. Agora, é natural que Portugal não é a Sata Casa da Misericórdia. Quem chegou a Portugal sem posto de trabalho legal, ou noutras condições previstas pela lei, deve imediatamente ser repatriado.
Só assim, repito, podemos salvaguardar um Portugal melhor para quem cá está.Nós portugueses, e todos os imigrantes que, nos quadros da legalidade, são sempre bemvindos.

Bom fim-de-semana.

O governo pretende passar uma lie que proíbe a nomeação de cargos para a Função Pública entre a convocação de eleições ou demissão de um governo, e a tomada de posse do seguinte.
Pretende-se assim acabar com a nomeção de cargos para "amiguinhos" por um governo em fase de gestão final.
Boa ideia.

Eis o título duima notícia do "Expesso" de hoje.
Segundo esse jornal, referindo-se a uma proposta da Autocoope, governo, autarquia, seguradoras e empresários da noite deveriam financiar um projecto com fim a reduzir os acidentes devido alcolémia.
Bravo! Espero que no Porto também se consiga implementar uma coisa dessas. Assim, quando quiser sair à noite, vou de graça; quando não quisr, meto-me num táxi, peço aos meus amigos para me assinarem umas facturas, e vou ganhando umas massas à custa do estado.

Ser taxista é que está a dar.

Surgiu um blog novo, de título interessante: Anti-Direita Portuguesa. "José", editor único, tem muito que escrever.
Mas por partes.

Antes de mais, o título. "Anti-Direita Portuguesa". Causa louvável essa, a criação de um espaço inteiramente dedicado à demolição de um grupo de pessoas que partilham opiniões. Decerto o José gostaria de ter tido a felicidade de ter nascido num país sem direita. Teve azar, coitado.
Não se concentra, no entanto, na direita nacional. Aliás, mais que isso o blog merecia o título "Anti tudo à esquerda do PCP, mas principalmente os EUA e os mauzões da Administração Bush". Devia ser muito comprido e o rapaz optou pelo título que sabemos. Mas, não obstante isso, o tempo dele é dedicado, na maioria, a demolir tudo o que cheire a "States". Eu, quem me conhece sabe, não morro de amores pelos americanos e a sua política mundial, mas caramba, este rapaz excede tudo o que me parece razoável.
A obsessão pelo "Neoconservadorismo" é, no mínimo, doentio. Uma breve vista de olhos mostra que, sem grande, exagero, a palavra "Neoconservador" aparece mais de 50 vezes. Safa!
Algumas citações elucidativas:
«UM PONTO FULCRAL COMUM AOS NEOCONSERVADORES E AOS NAZIS É SEREM, DA MESMA MANEIRA, NECRÓFAGOS E TEREM NISSO IMENSO PRAZER.»
«As hienas deliciam-se com os cadáveres, OS NEOCONSERVADORES TÊM ESPECIAL DELEITE EM FALAR DOS CADÁVERES DOS SEUS ESCRAVOS, QUE ASSARAM E ESFACELARAM COM MEIOS DE APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE SEM JULGAMENTO, DA MAIS EFICAZ TECNOLOGIA.»
Esta lembra-me aquela dos comunistas comerem crianças ao pequeno-almoço.
«VALE A PENA AO ASSALARIADO APLICAR-SE NO TRABALHO SOB GOVERNO NEOCONSERVADOR PSD/PP, QUE O HUMILHA E LHE DÁ A ANGÚSTIA DA INSEGURANÇA E TRISTEZA?»
«Azar dos azares, sem a ajuda da PIDE as coisas estão bem mais difíceis para os “queques”.»
E a minha preferida:
«Os dirigentes destes três jornais[Expresso, Público, DN], antes de começarem a trabalhar lambem as botas de George Bush, depois as de Durão Barroso e a seguir esfregam as mãos.»

Depois deste post, decerto irei ser apontado como neo-conservador, como fascista ou como defensor de uma "direita sanguinária". Pois que seja.

Ruben "Não é?" de Carvalho tem dúvidas se a pena de morte não se justifica em Cuba.
Está tudo dito, encontrado está o Ovo de Colombo da esquerda.

"Somos contra a pena de morte, mas em Cuba se calhar justifica-se."

"Somos contra a ditadura, mas se calhar na URSS justificava-se."

"Somos a favor da liberdade de expressão, mas se calhar na China não pode ser."

"Queremos ouvir a voz do povo, mas se calhar depois do 25 de Abril não dava jeito."


Ruben de Carvalho, com estas tiradas de génio, poderá bem fazer apagar a memória de Álvaro Cunhal, e emergir como novo herói do PCP.

...a Pedro Caeiro (PC), navegador do Mar Salgado, pela autoria deste post (sem linkagem possível, mas o posta chama-se "Duas Américas" e é de hoje, 24 de Julho).

Sobra muito pouco para eu dizer, a não ser que subscrevo por inteiro o escrito.

Já aqui falei dos problemas do executivo de Hong Kong (ordenado por Peking) em governar a ex-colónia britânica.

Tung Chee-hwa é o líder do executivo, apontado por Pequim há seis anos, depois da devolução de Kong-Kong à China. Nas passadas semanas uma lei anti-subversão (leia-se anti oposição) causou manifestações que levaram o executivo a reconsiderar a sua implementação, à revelia da vontade dos chineses. Diz o Economist:
«By changing his mind, Mr Tung demonstrated that, despite its authoritarian political system, Hong Kong can be swayed by people power. This is not a trend China wishes to encourage. Hence, officials in Beijing have ordered the mainland media to say nothing about the protest by half a million Hong Kong citizens on July 1st that led to Mr Tung's predicament.»

Ora, além dos problemas legislativos, apresentam-se agora também problemas executivos. O líder do partido liberal James Tien, que representava interesse próximos de Pequim, demitiu-se no início do mês. Acreditava-se ser o partido liberal um apoio forte à lei, pois «China once regarded Hong Kong's middle-class professionals as natural allies, believing that they ultimately cared more about preserving stability and making money than about democracy. But the July 1st protest profoundly changed that assumption. Many of the participants were traditional supporters of the Liberal Party.»

O povo parece vigiar de perto os passos do executivo, Pequim pensa em demiti-lo, e o seu presidente, vê o barco a ser abandonado, pois Tsang Yok-sing, líder da Aliança Democrática - pró China - não põe de lado a possibilidade de se demitir, em vista a um desastre eleitoral devido ao seu suporte à legislação contestada.

Ainda via-Economist:
O China Daily, jornal controlado pelo aparelho comunista, publicava na segunda-feira (na edição de Hong-Kong) uma notícia segundo a qual as manifestações teriam sido um veículo para subverter a ordem política em Hong-Kong. Acusava os organizadores pró-democratas a coagirem as pessoas a participar.


Nem mais.

Pacheco Pereira, no Público de hoje, questiona Ferro Rodrigues acerca das declaraçães deste já aqui comentadas.
AS questões de JPP parecem-me importantes, tanto mais que, como diz, «há acusações que não podem ser feitas pela metade».

Já nos habituamos, o mais tardar desde a prisão de Paulo Pedroso, a ouvir os líderes do PS a atacarem a "torto e à direita", sem especificarem. Ora o clima criado por este tipo de acusações não é de ignorar. Pesam questões na nossa cabeça: "Será mesmo verdade?", "Haverá alguma cabala?" e assim em diante. Esta incerteza na cabeça de muita gente não é nada positiva para o país. Leva facilmente a um clima de "caça às bruxas", de medo da justiça, e descredita, como é óbvio, todo o sistema judicial.

É portanto importantíssimo que os líderes do PS deixem de atacar no escuro, e expliquem exactamente quem está por trás dessa cabala, e quem põe em perigo a vida em democracia em Portugal.

Parece-me é que eles próprios não sabem. Atiram estas acusações à comunicação social, e ficam por aí. Aliás, neste blog já provei - com a devida ironia - "por a+b" que não existe nenhuma cabala contra o PS. Aqui.

Vejam este post do JANELA PARA O RIO.
É inacreditável! (Pelo menos para mim, senão vejamos:)
Em 1996 a Assembleia Regional da Madeira emite o seguinte decreto, digno de citação integral aqui:


"REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
Assembleia Legislativa Regional
Resolução da Assembleia Legislativa Regional n.o 24/96/M

1 - Considerando que:
a) O 25 de Abril é a data de um golpe militar que derruba a ditadura. Evidentemente que semo derrube da ditadura não haveria hoje regime democrático, nem autonomia política da Madeira;
b) Porém, o 25 de Abril não instaura um regime democrático, não o acautela, nem o defende. Oficiais marxistas, de mãos dadas com a única organização política civil existente, o Partido Comunista, conduzem o 25 de Abril para trilhos de revolução comunista totalitária, em suma, uma nova ditadura.
Logo, de democracia não se tratava;
c) Foi preciso o 25 de Novembro de 1975 para a fundação do regime democrátivo.
Os oficiais das Forças Armadas, de verdadeira formação patriótica e democrática, organizaram o pouco do aparelho militar que não havia caído em colapso e, com risco das próprias vidas, não só abortaram mais um salto em frente militar comunista, como derrotaram definitivamente as forças de que dispunha esse aparelho. E estabeleceram as condições para que uma democracia, ainda não de tipo ocidental, porque tutelada pelos militares, avançasse em alternativa ao modelo sovietizado;
d) O 25 de Novembro derrotou a nova ameaça ditatorial nascida dos acontecimentos na sequência do 25 de Abril, o que permitiu chegar ao actual momento democrático;
e) Assim, a data restauradora da democracia é o 25 de Novembro, em todo o rigor histórico.
2 - Porque a data 25 de Novembro anda propositada e inadmissivelmente secundarizada na consciência nacional, ela deve constituir ocasião de, civicamente,
renovar um reconhecimento público aos militares que tornaram possível tal sucesso.
3 - É também momento para recordar e saudar a acção da Igreja Católica e de outros movimentos sociais e políticos no combate à ditadura comunista que se pretendia implantar na Madeira e em Portugal. Foi esta retaguarda que deu força aos militares para concretizarem o 25 de Novembro.
4 - Assim, sendo o 10 de Junho e o 25 de Abril já comemorados na Assembleia da República, para todo o espaço nacional, a Assembleia Legislativa Regional da Madeira, no uso das suas competências constitucionais, estatutárias e regionais, resolve passar a comemorar todos os anos o 25 de Novembro, com uma sessão
solene a propósito.

Aprovada em sessão plenária da Assembleia Legislativa Regional da Madeira em 25 de Novembro de 1996.
O Presidente da Assembleia Legislativa Regional,
José Miguel Jardim d'Olival Mendonça."

Há quanto tempo defendo eu algo assim a nível nacional? Não fazia a mínima ideia que as ilhas já há muito põem o 25 de Novembro em pé de igual com o 25 de Abril e o 10 de Junho. Confesso estar meio eufórico, é digna de leitura também a acta integral da sessão comemorativa de 1997, que o sempre atento Veto Político desencantou.

Breves citações:

«Se até ao 25 de Novembro de 1975 havia Democracia, política e participada activamente pela maioria do Povo Português, desde essa altura até hoje tudo foi feito para afastar o Povo da sua participação na definição do seu futuro, para asfixiar o carácter democrático do nosso regime através das sucessivas revisões da Constituição e das alterações à Lei Eleitoral, para vigiar o exercício das Liberdades através das novas polícias políticas que actuam sem controle, enfim, para reduzir a vida democrática em Portugal a uma pseudo-alternância onde pontifica um partido de tronco comum social-democrata, apesar de aparentar ter duas cabeças - uma chamada Socialista e outra designada de Social-Democrata propriamente dita.» Paulo Martins(UDP)

O algodão não engana... Nem quando é vermelho.
Tanto mais que a deputada da CDU nem toca no assunto, aproveitando a sessão para falar de outro tema.


Assim se faz história meus amigos. Lutemos também nós pela dignificação do 25 de Novembro!

Ferro Rodrigues disse (conferir Público) que «Estão a tentar decapitar o PS.»

As afirmaçôes do líder do PS têm um erro formal.
Ninguém de fora do PS quer mal à sua liderança. Seria mesmo estúpido se os opositores dos socialistas quisessem eliminar a liderança mais inerte desde o 25 de Abril. Assim, quanto muito esse ataque teria que vir de dentro do partido. Aí sim, haveria interesse em pôr pessoas mais capazes à frente do Partido.
No entanto isto entra em conflito com o que o Público noticiava a 14 de Julho: "Aparelho segura Ferro à frente do partido."

Daqui concluo que ninguém queira decapitar o PS (pelo menos com voz para o fazer, haverá no partido quem o quisesse, mas também com que alternativas?).

PS. Na mesma notícia Ferro afirma «todos os democratas - "sejam do PS, do PSD ou mesmo do CDS-PP, onde ainda há alguns"- devem lutar» contra estas forças anti-democratas.
Estou certo que "os poucos" democratas do CDS estão do seu lado. Já os abundantes do PCP...

Já repararam que o Nicolau Breyner não diz os "s" no fim de algumas palavras?
«Dua' resposta' certas para a equipa azul...»

Outras coisas na TV portuguesa que me irritam solenemente:
-Jorge Gabriel com o seu «até láaaaa» no fim do "Preço Certo em Euros", que vejo à espera do Telejornal.
-Aquele velhote caquético que parecer ter uma série em todos os canais e se dá pelo nome de "Camilo".
-A TVI que nem no próprio Teletexto é capaz de pôr a sua programação certa. Para não falar dos jornais onde frequentemente se vê "Filme a designar", ou programas que começam horas depois de marcados...
-O tipo da água com gás, que "está que nem pode"... enfim :)

Devaneios...

Certamente já viram por aí aquelas t-shirts "CCCP". Pelo menos aqui no Porto vêem-se bastante.
Dei com este site na net, à procura da origem (certamente capitalista) do fenómeno.

Bom, cada t-shirt custa $30 (o mesmo em €'s), e o site percebe o que está a fazer, senão vejamos:


Let's start a revolution!
(...)
RUSSIA IS CULT!

Russia .. or even more the former Soviet Union and Enemy No.1 of our parents is becoming a cult. The symbolism of the cyrillic SSSR (Union of soviet socialist republics, USSR), the hammer and sickle, the 5 point star, The Aeroflot Sign.. are still so strong that this Shirt is really an eye-catcher.

And there is an intelligent political sense behind it - also when in Russia the socialism failed and capitalism is taking over, it is maybe still the more reasoneable and more human system. A modern society should more go in this direction, where not only the rich rule and the rights for life and home and work are garanteed as basics - especially in times where the capitalism comes at its limits. Socialism means not at all KGB, control and suppression by the state etc (all the negative aspects we learned at school and which were reality under Stalin) it means (transposing the books by Lenin and Marx top the present time) focussing on life, culture, humanity, joy, love.

So this shirt can be worn with pride and it's surely a cool thing !


"Socialism means not at all KGB, control and suppression by the state - reality under Stalin". Pois, como bem sabemos, Nikita
Khruschev mal sucedeu a Stalin, dissolveu o KGB, convocou eleições e libertou os prisioneiros políticos.

Viva o capitalismo! O que diriam os dirigentes soviéticos se soubessem que por 30 doláres estariam à venda os seus síbolos? Provavelmente rir-se-iam a pensar na propaganda grátis (aliás, paga pelos propagandeantes) que iriam ter.

Carvalho da Silva - cônsul vitalício da CGTP - apareceu anteontem no telejornal a criticar a conduta da ministra.
Dizia que concordava com o PEC, até porque, já se sabe, os tabalhadores por conta de outrém pagam os impostos por conta, e por isso só era justo e etc...
Até aqui tudo bem.
Depois disse que achava mal a ministra ter recuado perante os taxistas porque era incoerente e também eles deviam pagar o PEC.

Irrita-me esta espécie de desinformação do padrinho Manel.

Já o disse aqui, mas volta dizer, só para si. A ministra não recuou de forma alguma perante os taxistas. Nem perante ninguém. Toda a gente que está abrangida pelo PEC vai pagá-lo - pelo menos devia. Simplesmente foi proposta aos taxistas, a mudança de regime legal para empresários por conta própria. Estes, não estão abrangidos pela medida. Percebe? A Sra ministra teve a simpatia de lhes mostrar a saída perfeitamente legal.
Venham agora dizer não devia ser ou que é injusto. É perfeitamente legal.
Detesto estar a fazer de advogado do diabo, mas a constante desinformação e mentira de certos grupos é desconcertante...

Bem digo-vos desde já que neste post ou comentar duas pessoas pelas quais tenho um particular e saudavel desprezo! Durão Barroso, porque acho-o um perfeito pau mandado, que vai na onda e naquilo que é politicamente correcto, e que qualquer reverencia a que se dá luxo lhe aumenta deve aumentar mesmo o ego.Ele pareçe-me tao influenciavel e tao "doentiamente" equilibrado que me faz querer vomitar. A outra pessoa é o politico que mais bon vivant de todos os tempos (nem o Santana o bate), o querido Deus Pinheiro. Ao que pareçe o nosso primeiro-ministro "mandou" convida-lo para coordenar a reforma da administração publica. Sim, porque se fosse ele em pessoa Deus Pinheiro mandava-o dar uma curva! Imaginem que estas duas peixeiras andam as desavenças por invejidades de cargos politicos, ideiais de vida opostos, e até pela acusação por parte de um, que o outro tinha roubado um raio de uma manta num avião da TAP. Agora penso eu, como é que pessoas inteligente, e que estão á frente de um país se dão a este tipo de atitudes??? Meus amigos, as divergencias podem existir, mas ao ponto de fomentar uma rivalidade tao intensa que mais pareçem duas comerciantes do mercado do Bolhão é perfeitamente ridiculo! Acho que é caso para dizer: Estes fachistas estão loucos!!!!!

Como noticiava hoje o Público, um ex-soldado norte-americano, Toby Studabaker, tinha desaparecido com uma rapariga de 12 anos. Tinham-se conhecido pela internet, trocado mails por mais de um ano, e, pelos vistos, Studebaker acreditava que ela tinha 19 anos. Com a ajuda da polícia alemã e do FBI, foram encontrados hoje em Frankfurt (não sei para quê, mas cá vai o link).

Pelos vistos o soldado já tinha sido acusado de assédio sexual a menores...

A problemática por trás disto é óbvia... Os pais não têm a noção do que a internet permite ou não fazer (os meus nunca tiveram), não controlam bem, e os miúdos metem-se nestas alhadas... Para bem das famílias devia existir alguma legislação proctetora das crianças no sentido de evitar o acesso destas a serviços de chat não-moderados. Isto é, acredito que: ou havia há um moderador no chat, do operador do serviço, ou não podia ter crianças à solta...

Tou sem tempo e desenvolvo isto quando voltar à Net, na 6ª.

Disto, gosto eu:

Tarde em Itapuã



Vinicius de Moraes / Toquinho


Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-iris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E uma esteira de vime
Beber uma água de côco

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

LA, o Comprometido Espectador, respondeu ao meu post sobre Israel e a Palestina.
Fê-lo numa forma bastante extensa, coerente e pôs um fim da parte dele à questão.
Também eu acho que não vale a pena andar a martelar o tema. Temos posições contrárias em muitos pontos, mas por vezes o tema depende mesmo do ponto de vista, e não de uma "razão absoluta".

O seguinte excerto merece no entanto um comentário:
«Israel é rico e é democrático. Quer discutir estes factos? Não sei o que entende por "estado religioso".»

Mais que um refúgio, um estado para o Judeus, Israel pretende ser um Estado Judaico. Afirmava o presidente da Agência judaica (Sallai Meridor) numa entrevista ao Libération(6 Julho 2001): "É preciso manter a qualquer preço uma maioria judaica em Israel». Ora, como se questiona Allain Gresh do "Le Monde Diplomatique", «qual seria a nossa indignação se um dirigente sérvio da Bósnia considerasse que se impunha, «a qualquer preço», manter uma maioria sérvia na Bósnia»
Podem os árabes ser cidadão de 1ª num estado judaico? Pode um muçulmano ser presidente de um estado judaico? Pode qualquer grupo étnico não-judaico ser maioritário num estado judaico? O quão longe se irá para garantir que não?

Quanto a «o mundo continua à espera de uma afirmação inequívoca da parte dos dirigentes palestinianos que aceitam a existência do estado de Israel.» Reverto-o para 8 e 9 de Setembro de 1993, quando se assinaram os acordos Oslo I em que a OLP e Israel se reconheceram mutuamente. (The PLO recognizes the right of the State of Israel to exist in peace and security. )

Para evitar qualquer tipo de dúvidas, por vezes parafraseio Alain Gresh neste post. Consulte-se o livro dele "Israel, Palestina Verdades sobre um conflito".
ATENÇÂO: não estou a dizer que o livro é bom, por acaso nem gostei muito. Simplesmente tem uma boa tabela cronológica. :)

O Pedro do "De Esquerda" respondeu ao meu post, com este.
Além disso comentou-o com o que transcrevo a seguir:

caro whisky marca m:
claro que você sobreinterpretou, que equivale a dizer que leu o que lhe apeteceu, muito para além do que escrevi no De Esquerda.
como não faz sentido a associação que você quis fazer, devolvo-lhe a minha incompreensão sobre o que escreve: "No amor e na guerra vale tudo". Olhe que não!

Agora compete-lhe a si o direito de resposta. Para a próxima mande-me um mail a avisar que me estava a aquecer as orelhas.

Se quiser mandar uma garrafa de whisky aí da sua produção caseira, aqui o De Esquerda agradece, desde que isso seja tragável.

Divirta-se e passe por cá. Nós acreditamos na função "educativa" do De Esquerda.

Adeus ao "camarada",

Bom, cá vai a minha resposta a ambas as considerações.

Sabe Pedro, sou novo nestas andanças, por isso não sei o que "fica bem".
Isto quanto ao facto de não lhe ter mandado o mail-barrete (aquece as orelhas, percebe? :) )
Quanto ao teor do seu post, como digo, não o entendi muito bem.
Quis no entanto deixar claro que não concordava com umas das leituras possíveis do referido post. Aquela que, como disse e bem, quis ler.

É que, ao pôr uma notícia por pôr, pode ser mal-interpretado. Por isso, como não era conclusivo o seu post e não trazia juízo de valor da sua parte, provoquei a resposta à boa maneira bloguista. Achei que a referência pontual para a CNN mereceu o comentário que lhe dei.

Lendo as suas justificações, o meu post parece ridículo; não me parecia no entanto antes dessas justificações. Reconheço que o senhor não estava interessado em desculpar o terrorismo. Mais, admite que aqui ninguém apoia tais medidas que caem na rubrica do terrorismo. Ainda bem! Bem sabe que uma certa esquerda não pensa assim. Desculpe o facto de o ter enquadrado aí.


Agora quanto ao dito sobre a guerra, poupe a convenção de Genebra. Parece que sofre do mesmo mal que me acusa. Disse aquilo por dizer, por ser um ditado popular. É óbvio que na guerra não vale tudo. Já no amor... (vê, estou a ser irónico...) Lembro-me que quando escrevi isso tinha em mente completar a frase ficando a ironia mais evidente. Algo do género se apresentaria então:
Na guerra e no amor vale tudo, menos tirar olhos.


Quanto à questão de escrever com um copo na mão, enfim. Seja sarcástico...

A verdade é que escrevo com dois copos. Um em cada mão... com o nariz primo as teclas.


Garanto-lhe que nenhum copo é de Red Label.

Porque detesto injustiças.
A direita em geral apoia a política de Israel, e despreza os palestinianos. Apelida-os de terroristas.
Veja-se este post, que remete para este, que remete para este artigo.

Ao contrário do STATLER (marreta) e do LA (comprometido), dou razão a Margarida Santos Lopes. Apesar de me considerar uma pessoa de direita.

Sempre fui muito (demasiado?) crítico em relação a Israel. Irritava-me nunca ver na imprensa alemã (que desde sempre sigo, à parte da portuguesa) uma ponta de crítica aos governos de Tel-Avive. No entanto, na minha cabeça de míudo não me parecia justo que um estado fizesse as incursões que o estado isrealita fazia nas regiões autónomas, e saísse incólume da opinião pública (continuo a falar da Alemanha). Quem ousasse criticar era apelidado de (neo-)nazi ou outra coisa do género, e, o sempre muito poderoso lobby judeu na Alemanha, tratava de abafar críticas e críticos.

Ora, já mais crescido e virado para a imprensa internacional, vi críticas a Isarael florescerem, sobretudo em jornais de linha canhota. Por mim tudo bem, não tenho complexos de assumir algumas posições ditas "de esquerda".

Isto quanto à formação da minha opinião sobre o tema.

1ºPresuposto: Israel tem de agir perante as leis internacionais

O que a mim me parece desde já importante salientar, é que, queiramos ou não, Israel é um estado soberano. Se quer (e acho que deve) ser entendido como tal, deve actuar como tal. Por isso não pode fazer incursões pelos territórios palestinianos adentro, e matar quem quiser, sem julgamento, só por determinadas suspeitas (ou não, como se vem a saber, quando matam judeus "por acaso". Trágico.)

Pelo contrário os palestinianos não têm um estado soberano. Querem ter, e por isso devem agir como tal, simplesmente estão inertes pelo terrorismo. O que certas forças terroristas fazem (algumas nem sequer actuam a partir da Palestina, mas da Síria ou do Líbano), não deve ser tido como um reflexo da posição de uma autoridade palestiniana.

2ºPresuposto: Os Judeus foram "plantados" numa zona habitada previamente por um povo

Mais uma vez a pressão a certos lobbys levou a uma descolonização apressada e mal-feita (já parece Angola). Depois da 2ª guerra mundial, a ONU compadeceu-se dos judeus, e plantou-os na terra prometida. Ora, aqui começa a salsada. É que já lá viviam pessoas. Ouve-se dizer que viviam em condições de selvagens, e que nem tinham o país estruturado etc. Ora aqui reside um grande problema da colonização. É que o facto de os arábes viverem de forma diferente, tida como abaixo de qualquer civilização, não quer dizer que estavam a viver pior. Se queriam e estavam felizes, caramba, deixassem-nos estar!
Mas bem, era preciso arranjar um sítio para onde mandar os judeus (longe dos nossos olhares piedosos), e escolheu-se o lugar bíblico.
Seja. Mas devia se ter tido o cuidado de não passar por cima de quem lá vivia, e procurar um consenso.

3º Presuposto: Os Judeus não são um povo, por isso não têm direito a um estado

Mas que coisa é esta de se oferecer um estado a uma comunidade religiosa? Desde a criação do Utah para os mórmones (sim, os de fato, os "Elder") que não se via uma coisa assim.
Os judeus viviam dispersos pelo mundo fora (Rússia, Europa Central/Ocidental, EUA, e mesmo à beira do colégo alemão no Porto há uma sinagoga). Quando Hertzl criou o movimento sionista conseguiu criar o mito de que pretencia por direito um estado aos judeus, estado esse prometido por Deus no "Êxodo". É preciso ter lata!
Sendo assim, qualquer dia entravam aqui os irlandeses (descendentes dos celtas) a reclamar Portugal. Aos húngaros e finlandeses pretenceria Moscovo, e os Argentinos viam as Malvinas/Falkland restituídas. (Já para não falar dos atlantes que vinham reclamar os Açores, que trinta-e-um...)
Os estados nascem e morrem com a migração dos povos ou com guerras e demais derrames de sangue. Agora por deliberação do CS da ONU... francamente, se ainda os árabe tivessem expulso os pobre judeus... Foram os romanos há mais de 2000 anos! Caramba, Israel para a Itália já!!!

4º Presuposto (a caminho do post mais longo da minha história): Injustiças do passado não jusitificam injustiças no presente

Não seria, de facto, solução expusar o povo de Israel do sítio onde vivem (infelizmente) há tempo que chegue para que uma expulsão fosse injusta.
Trata-se pois (quem diria, eu sei) de encontrar um consenso. Limito-me a achar que a razão moral está do lado dos palestinianos.

5º Presuposto: Quem não tem exército luta com varapaus

Se Israel entra nos territórios palestinianos e os ocupa tranquilamente,
Se executa palestinianos se julgamento,
Se usa o poder de ser um estado-a-sério para oprimir um povo que tem o direito legítimo de estar onde está,
E se esse povo não é apoiado por nenhuma frente internacional que se veja,
E se pelo contrário os EUA, com a sua política-Wolfowitz, põem por agora de lado qualquer apoio desse tipo,
É natural que se oponham da maneira que podem.

Não têm exercito, não têm diplomacia nem lobbys que se vejam, que lhes resta? É certo, nada justifica o terrorismo. Mas não como em Espanha ou na Irlanda do Norte. É que Israel não joga pelas regras...

Último Presuposto: Um estado religioso não é democrático

Diz LA no comprometido espectador (post acima referido), que Israel é o único oásis de prosperidade e democracia na região.
Discordo firmemente.
Um estado religioso, por definição é anti-democrático.
Todo o estado deve ser laico (pode parecer contradição, mas não deixo de defender a inclusão da herança cristã na contituição europeia).
Dentro de um estado "Judaico" o que são não-judeus?? Marginais? E se um árabe se quiser candidatar a um cargo importante, que acontece?
Viu-se à pouco, quando foi afastado da candidatura, por ser anticonstitucional. Viva a Sharia-Judia!


Por fim, o Estado Palestiniano é uma promessa da ONU, tal como o de Israel. Tem fronteiras definidas por uma resolução de 1947/48.



Parece difícil, mas não é fácil!

E eu estou estafado, já não sei aonde queria chegar. Fica aqui no entanto a minha posição, e as conclusões são, brevemente, estas:

Israel foi injustamente criado na Palestina.
É legítima a aspiração dos palestinianos à desocupação dos territórios ocupados.
Mais, é legítima a criação de um estado palestiniano, tanto como possível nos moldes de 47/48.
Não é legítima uma expulsão dos judeus da zona.
Uma constituição religiosa é muito problemática.


The End, vou-me atirar da ponte

É o que não me sai da cabelo depois de ler isto no "De Esquerda".

Deixem-me primeiro dizer que gosto imenso de ler os blogues que se assumem de esquerda. Quanto mais textos da esquerda leio (assim como quanto mais leio sobre o (pós-)25 de Abril) mais me convenço de a direita ser o "bom caminho". Pelo menos o meu. Como, no entanto, e ao contrário do Papa, não me considero infalível, gosto de discutir com os meus amigos de esquerda, e por vezes chego a compreender pontos de vista opostos ao meu.
Voltando ao "De Esquerda". Não entendi o post em questão.
Ei-lo na íntegra:

Pela manhã a notícia do Maoist Coordination Committee, que na Índia anda a dinamitar as linhas de comboio. Imagino logo os rebeldes maoístas a cavalgar em direcção ao comboio de passageiros, tipo Lawrence da Arábia.

A realidade passa por um grupo de rebeldes que rebentam os carris, algures na fronteira com o Nepal. Após vários ataques a comboios de baixa velocidade, os rebeldes maoístas conseguem chegar às notícias quando escolhem como alvo comboios de passageiros. Na descrição da CNN: The Maoist group is outlawed in India and often target the wealthy as well as the police and the government.

É a citação da CNN uma espécie de justificação para os actos practicados?
Detesto esta mania de quebrar as leis para impor as ideologias. E a esquerda adora isso! Não há, salvo erro, um governo comunista mediático que tenha chegado ao poder sem ser através duma revolução. Digo, DA REVOLUÇÃO. Aquela com que todo o leinista sonha...
Ao menos o Hitler ganhou as eleições, mudou a constituição, e impôs se como "Führer". Foi tudo "legal" (e não me venham dizer que quis justificar o nazismo com o facto de ter sido legal. As leis não preveêm tudo, já se sabe. A constituição de Weimar era desequilibrada e permitiu tal excesso que decerto não se repitirá tão cedo.). Agora andar para aí a pregar a sublevação armada, a raptar estrangeiros e industriais estilo FARC ou a dinamitar redes de caminho de ferro com o maoístas na Indía, isso já pode ser!
É que vejamos, eles often target the wealthy as well as the police and the government.
O Passaporte das ilegalidades, a carta branca da esquerda é atacar os ricos, a polícia e o governo. Justifica tudo!

No amor e na guerra vale tudo, e a esquerda parece estar em constante guerra com o mundo civilizado. Aquele que é democrático. Que acredita no estado de direito. Estão a ver?

...que há um grande desejo de fazer desaparecer a família Soares.

Será que me podia arranjar o contacto dessa gente?



PS. Algum dos leitores lê a Nova Cidadania???

Se sim, envie-me um mail com a opinião. Danke schön

Pergunta o STATLER em "Dúvida Existencial", «qual a melhor opção para comprar as revistas pornográficas, os jornais diários e as publicações científicas. Quero dizer, será preferível comprar cada género em quiosques separados? Ou é mais sensato entrar na papelaria do costume e dizer: "Hoje vai ser o DN, a Spectator, a Sciente et Vie, a Foreign Policy, a Gina e a Big Hooters."?»

Caro STATLER - já analisou se tem parentesco com o Staedtler das canetas? - eu sou a favor de as comprar separadas. Assim numa loja «São os jornais do costume Sr. Engenheiro?», no outro «As suas revistas de sempre sôtor?» e por fim haverá a loja em que lhe perguntam «Hoje queres as mamudas ou as pretas ó maior?».

Easy go.

Ontem passou em rodapé o jornal da 4, que tinham sido presas duas idosas por associação criminosa e práctica do aborto clandestino.

Como não vi o jornal da 4 todo (alguem vê?) perdi a notícia, e o Público hoja também não referia nada do género. Fiquei desinformado...

Se entanto isto der ondas, já vejo os activistas pró-"legalize" a saltarem às barricadas, porque coitadas das senhoras, e o aborto clandestino isto, e aquilo e aqueloutro... E as mulheres sujeitam-se a morrer porque abortam em condições desumanas, e estas velhotas até lavavam as agulhas...

Pois é...

O assassino que contratei para matar a Margarida Rebelo Pinto, também não lavava as mãos, que nojo.

Falou-se muito da Ministra (Ferreira Leite, obviamente) ultimamente.
Diz-se que os portugueses não gostam da ministra, mas também se diz que é ela que representa a coêrencia do executivo, e que demonstra a vontade do governo de levar as reformas adiante. Chamam-lhe tecnocrata, intransigente e inimiga dos trabalhadores. E por aí fora...
O Pagamento Especial por Conta (PEC) também anda nas bocas do mundo. É injusto, é caro, é um imposto, não é um imposto, é para criar receitas, é para combater a fraude fiscal, NÃO PAGAMOS! Etc...

Vejamos o que eu acho da brincadeira.

Quando trabalhei por conta de outrém (agora é só por recibos :\) recebi uma porrada de dinheiro do IRS. Na altura não percebi muito bem porquê - agora estou mais velhinho e espertinho. A verdade é que os trabalhadores por conta de outrém, vêm o seu imposto retido na fonte; assim, a ganhar por exemplo 800? por mês (hehe, queriam que falasse em contos, pois é: pequem as máquinas de calcular) o trabalhador vê 100? retidos na fonte. Depois, no fim do ano fiscal, ele preenche o IRS, e devolvem-lhe o imposto se fôr caso disso (despesas, salário baixo, etc) ou não.
Assim, trabalhadores por conta de outrem não têm muito por onde fugir aos impostos.
E as empresas? Bem, 57% (estou farto de ouvir este número, arrepia-me) declaram prejuízos (continuamente) e não pagam os impostos. Aqui entra o PEC (não confundir com PREC) como medida interessante. Simplesmente, as empresas este ano pagam por conta (em avanço) os impostos de 2003, no montante de 100? (porra: 20 contos) por mês. Sem grandes contras se conclui que se um trabalhador que ganhe 160 contos pode desembolsar 20 por mês, qualquer empresa sã tem que o conseguir também.
Pois bem, agora entram os taxistas. Os taxistas... Ameaçaram com uma "mega-manifestação" (que palavra mais "Verão Quente"), e o governo recuou.

Cataclismo.

Manuela Ferreira Leite, ódio de estimação de Guilherme Oliveira Martins (isso sim, um ministro das finanças a sério!) e Elisa Ferreira, recuou? Não pode ser pensam vocês. E pensam muito bem!
Limitou-se a fazer bom serviço público.
Os taxistas mudam de regime fiscal, e ficam isentos do pagamento da taxa. Como no entanto é impossível mudar o regime até 15 de Julho (data do limite da 1ª prestação do PEC), ainda pagam a primeira prestação.

Safou-se de boa a ministra. Recebe agora por eles não puderem mudar a tempo, se quiserem mudam de regime e passam a não poder deduzir as despesas como o podem agora, e, quiçá, comoeçam a pagar impostos. Haverá, pergunto eu sedento de polémica, uma classe em Portugal que pague menos impostos que os taxistas???

Só se forem os clubes de futebol.

Hoje à noite, não percam a Grande Reportagem na RTP.
É sobre Offshores e paraísos fiscais:

«Da zona franca da Madeira até às ilhas Caimão, a RTP revela os segredos dos paraísos fiscais »

Se calhar explicam onde deva pôr os trocos que o meu tio ganha com o salão de massagens...

Leia-se.
Uma lei "anti-subversão" bastante polémica, foi adiada em Hong Kong, devido à oposição dos populares. «Their success in forcing Mr Tung to rethink has sparked the biggest political crisis in Hong Kong since its reversion to China.»

Ainda bem.

Parece que os mandatários de Pequim, temem pelo território. Que o movimento democrata de lá seja arrastado para o (resto do) território vermelho.
Seria irónico que a pequena parcela de Hong Kong, tão cobiçada pelos comunistas, que lhes foi devolvida com o receio dos habitantes, se viesse a revelar como o centro da revolução democrática do país mais populoso do mundo.

Era justo que numa "República Popular" finalmente os populares tomassem conta do poder, e levassem a China a bom porto. E aí, ai de nós. Se aparece alguém com capacidade de liderar aquele país, de o industrializar e de o tornar produtivo, as economias ocidentais vão ter muito aprender. Parece-me no entanto que quando começar a subversão o país fica no caos uns bons anos...
Como dizia Einstein no "Red Alert": Time will tell.

«Gerd contra o resto do mundo»
Eis o que dizia um comentador político ontem, acerca do "affair" Roma-Berlim.
«Depois disto, dos problemas com a Casa Branca por causa do Iraque, a Alemanha ameaça ficar com Kuba e a Líbia como únicos parceiros de diálogo.» :)

Aqui entre nós, se tivesse ganhado o Stoiber com a União Democrata-Cristã (CDU/CSU), a Alemanha safava-se melhor. Aliás, votei neles, e não precebi muito bem como é que perderam.
Mas enfim, «vox populi» também tem que ver com isto, e Schröder em vez de passar desprecebido na história Alemã, corre a olhos vistos para o papel de nódoa...

Adoro isto!
Apesar de muito (muito...) mais novo, percebo perfeitamente JPP quando diz que sempre sonhou em ter um blog.
Também--me acontecia... Lia o jornal e apetecia-me escrever uma carta sobre um tema qualquer. Era rara a edição em que não me acontecia isso...
Com esta história dos blogs, a coisa muda de faceta! Cá vão as minhas considerações sobre tudo e mais alguma coisa. Agora, como estou em época de exames, falta tempo, mas creio que há de sempre que escrever (nem sempre muito elaborado,confesso).

Há no entanto um problemazito... a dimensão da esfera não permite, muitas vezes, trazer algo de novo. Confesso que perfiro calar que repetir, e depois de lidos os posts blogs da praxe, sobra muito pouco...

Tenho dito

Um secretário de estado do governo Silvio Berlusconi, chamou aos alemães «Louros ultra-nacionalistas mal-educados, que invadem as nossas praias.»
Schröder está indignado, mas não se lembra de mais nada que - possivelmente - cancelar as suas férias no país da bota.
Pela segunda vez numa semana há um grave incidente diplomático entre a Itália em a Alemanha. Idos os tempos de conivência bilateral entre Benito e Adolfo.

Quanto às acusações proferidas, o secretário de estado (Liga Norte) não a quer retirar, referindo que não estava a falar de todos os alemães, apenas de alguns.
Sou insuspeito para poder dizer o pobre homem tem razão. Os turistas alemães são "podres". Principalmente aqueles que "só" têm dinheiro para ir até à Itália.

O Ferro anda chateado porque toda a gente critica os telefonemas do PS por causa do Paulo Pedroso.

Sinceramente... Ligar ao PR, ao Presidente da AR e aos chefes dos grupos parlamentares parece-me um indício de pressão suficiente...

O EUA admitiram que se calhar Bush baseou-se em informações «incompletas ou incertas» para atacar o Iraque.

Arghhh... O mundo nas mãos de um maníaco que se baseia em informçãoes «incompletas ou incertas».

~HORROR~

PS.: O "The Economist" conclui: Not very intelligent...

Berrei completamente! Meus amigos, digam-me por favor, como é que a nação supostamente mais poderosa do mundo, que se intitulam os policias do mesmo, que se julgam um pais muito avançado, que dizem até ser uma democracia, pode cometer um acto de censura tão pre-historico como este! Criar uma lista de palavras e temas que devem ser evitados em manuais escolares, coisas que supostamente evitariam sexismos, racismos e outros "ismos", mas que não passa de uma censura à moda da Inquisição! Só falta chamar Index.É caso para dizer: estes americanos estão loucos!

Perguntava este fim-de-semana, em torno duma mesa de café, onde se sentaria o partido do Manuel Monteiro na AR.
Um amigo respondeu-me prontamente:

-Nas galerias...

HAHAH Tremam seus fascistas mascarados de pessoas-de-direita! Venham daí mais cinco, ou neste caso nove! E entre eles uma figura que muito prezo, o caro Luis Osório de quem eu venero as opiniões sensatas e inteligentes que tece!Anseio pelos post's deste novo blog politico!(apesar de já tar farto das discussoes entre blog's politicos, não conhecem aqueles fados á disputa??' sempre é mais bonito ver-vos criticar uns aos outros cantando fado)!

A ler este magnífico comentário: "Duas Pessoas" do Quinto dos impérios.

Vejam isto. Será verdade??

Não sei o que me horroriza mais: Ana Gomes ou Eduardo Prado Coelho na blogsfera...

Aiiii... estou em crise de conflitos: sempre defendi que viesse para os blogs quem quisesse, e que só lê quem quer, mas estou a mudar de ideias...
then again:

Venham meus Senhores! Recebo-os de braços abertos... (grrr :))

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Sintomatico para a forma como a esuqerda reage aos problemas de quem vive em democracia, disse Ilda Figueiredo (PCP):
«O problema não é das instituiçõesO problema é haver deputados de direita no Parlemento Europeu.»

Pois é. A culpa é mesmo deles. Se só houvesse deputados de esquerda no PE, de certeza que este era muito mais representativo das ideologias dos europeus.

Segue uma lista de tudo o que é culpa da direita na europa:

01.11.1755 Terramoto catastrofico em Lisboa. (Especificamente culpa do Euro-Deputado Ultraconservador Sebastião Carvalho de Melo)
1914/1918 I Grande Guerra. Derrota do corpo expedicionário português.
1988: Benfica perde a taça dos Campeões Europeus para o PSV.
2001: Guterres abandona o governo do país. Direita maioritária nas legislativas de 2002.

Como vemos, a direita europeia está aí pronta a acabar com a nossa querida nação. Aniquilem-se esses senhores!

Estive fora um dia, e perdi logo esse tema que tantas ondas provocou: Berlusconi no Parlamento Europeu. Ah! Que frescura, que lufada de ar fresco, num país em que depois da atípica tinhamos de ouvir falar de Esmoriz nos telejornais...
Bom, deixem-me dar a minha humilide opinião sobre esse tema.

Todos sabemos o que se passou, não é necessário enumerar os factos. Resta a reflexão.
A esquerda europeia não entendeu que numa Europa, idealizado por muitos políticos de esquerda, a democracia pode levar a que políticos desagradáveis (do ponto de vista deles - os canhotos) tomem conta do leme.
Pode não se gostar de Berlusconi, pode se criticá-lo, achá-lo o que bem se entender. É no entanto necessário aceitá-lo como presidente do conselho europeu, se assim calhar. Os italianos votaram nele, por isso ele é o legítimo líder europeu nos seis meses que se seguem. Se as leis que ele fez aprovar em Itália são constitucionais no quadro italiano, resta nos aceitar.
Ora o que se passou no PE foi novamente a demonstração de que a esquerda tem tantos problemas com a democracia. Já se sabia, mas confirmou-se novamente. Obviamente, para os comunistas é difícil brincar à democracia.

Simplesmente Berlusconi não se podia deixar provocar. Apesar de não o deixarem ser ouvido, não obstante as provocções, quem aspira a cargos destes, tem que se saber controlar melhor... Propôr Schulz para papel de Kapo é demais. Eu, como luso-alemão, conheço bem a sensibilidade dos alemães perante esse tema. Não que a entenda muito bem, acho a mesmo ridícula... Mas é preciso ter respeito quanto a isso.
Berlusconi sabia perfeitamente onde estava a atingir Schulz, e de certa forma os alemães. Foi a forma que encontrou de deixar claro: comigo não brincam. Pena foi que o fizesse de forma tão bruta.

E bom, pediu desculpas, como seria de esperar. Schröder declarou o incidente como encerrado. Espero que os eurodeputados o entendam assim, e espero que não se repitam as vaias a Berlusconi.

in Público Online:
O Tribunal de Contas questiona num parecer tornado hoje público o défice orçamental do Estado apurado em 2001, colocando dúvidas quanto ao registo de receitas e despesas.


Ainda muito se vai falar do Gueterrismo...
O que vale é somos um país de porreiraços, e o povo esquece!

No post "Deutschland unter alles I" & "II", vem PM tecer considerações sobre a actual conjuntura na Alemanha (ver também APRE! aqui no whisky2000).

Creio que tem em razão em tudo o que escreveu, sendo ainda de realçar que Merkel e Stoiber (dirigentes da CDU/CSU democrata-cristã) se juntaram aos esforços de Schröder, para relançar a economia. Às vezes falta este tipo de concertação cá em Portugal.

De qualquer das formas, parabéns ao PM do país relativo pelo post informativo!

Obrigado ao João do De Direita, pela simpatia. Vejam o seguinte post.

Desde que me lembro (também não sou assim tão velho) vejo na televisão a população de Canas de Senhorim a boicotar eleições, a cortar estradas e a protestar das mais variadas formas. Queriam ser concelho.

Agora que são, eu pergunto: E NÓS?
O governo cometeu a atrocidade de acabar com a única diversão em dia de eleições: ver a população de Canas (toda a gente diz canas, deve ser mais "fashion" que dizer "Canas de Senhorim") a incendiar as urnas, fechar os sítios de voto a cadeado e berrar na rua. Sempre me distraía um bocado na ânsia dos resultados... «E agora?» pensava eu ontem? Será que iriam permitir que o nosso país ficasse sem uma tradição secular como esta? Ainda pensei em iniciar uma petição para que Jorge Sampaio impedisse tal ataque às raízes culturais/tradicionais do país, tal como fez em Barrancos (grande Homem!).
Graças a Deus não foi necessário. A população de Esmoriz, encabeceada pelos líderes da freguesia, encarregar-se-á de adoçar as tardes de eleições!
«Ainda há país» pensei eu ontem à noite quando vi os populares na estação de comboio, cuja linha bloquearam através duma ameaça de bomba. E a presidente da mesa de freguesia (creio eu que era ela, se não for será outra pseudo-autarca qualquer...) a afirmar convictamente: "Se não nos ouvem pacificamente, hão de nos ouvir de outra forma..."
Ainda há convicções!

Estes dias no rodapé do Telejornal: Estudo revela: As pessoas têm tendência a procurar uma pessoa com características semelhantes. É pena o estudo não revelar o que elas encontram...

Bionico tem umas ideias curiosas... A sua expressão pode não ser a mais cuidada, nem a mais educada mas lançou o mote desta entrada. Trata-se da "aliança de comprometido".
Poderá alguém, no seu perfeito juízo,virar-se para a/o namorada/o, e oferecer-lhe uma aliança "para selar o nosso amor..."? Sinceramente, repudio qualquer pessoa que faça isso, não quero ver essa gente a andar no nosso país, e acho que são todos uns ROTOS!!!!. Isto a propósito do nosso pipi. :p


Por vezes são precisos destes desabafos...


Já me sinto melhor!


Vou beber