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quinta-feira, julho 24, 2003


// posted by michael seufert @ 15:50

Hong-Kong vs (o resto da) China II 

aqui falei dos problemas do executivo de Hong Kong (ordenado por Peking) em governar a ex-colónia britânica.

Tung Chee-hwa é o líder do executivo, apontado por Pequim há seis anos, depois da devolução de Kong-Kong à China. Nas passadas semanas uma lei anti-subversão (leia-se anti oposição) causou manifestações que levaram o executivo a reconsiderar a sua implementação, à revelia da vontade dos chineses. Diz o Economist:
«By changing his mind, Mr Tung demonstrated that, despite its authoritarian political system, Hong Kong can be swayed by people power. This is not a trend China wishes to encourage. Hence, officials in Beijing have ordered the mainland media to say nothing about the protest by half a million Hong Kong citizens on July 1st that led to Mr Tung's predicament.»

Ora, além dos problemas legislativos, apresentam-se agora também problemas executivos. O líder do partido liberal James Tien, que representava interesse próximos de Pequim, demitiu-se no início do mês. Acreditava-se ser o partido liberal um apoio forte à lei, pois «China once regarded Hong Kong's middle-class professionals as natural allies, believing that they ultimately cared more about preserving stability and making money than about democracy. But the July 1st protest profoundly changed that assumption. Many of the participants were traditional supporters of the Liberal Party.»

O povo parece vigiar de perto os passos do executivo, Pequim pensa em demiti-lo, e o seu presidente, vê o barco a ser abandonado, pois Tsang Yok-sing, líder da Aliança Democrática - pró China - não põe de lado a possibilidade de se demitir, em vista a um desastre eleitoral devido ao seu suporte à legislação contestada.

Ainda via-Economist:
O China Daily, jornal controlado pelo aparelho comunista, publicava na segunda-feira (na edição de Hong-Kong) uma notícia segundo a qual as manifestações teriam sido um veículo para subverter a ordem política em Hong-Kong. Acusava os organizadores pró-democratas a coagirem as pessoas a participar.


Nem mais.


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