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quinta-feira, setembro 25, 2003


// posted by michael seufert @ 17:57

Apresenta-se um blog... 

A caixa de correio aqui do Whisky recebeu um mail dum novo blog, que se anuncia como

"O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !"


Simplesmente os senhores tiveram a delicadeza de enviar a mesma mensagem 12 vezes. Meus senhores, isso não se faz.
Mas fica aqui a mensagem outras onze vezes:

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !

O blog onde, entre outros, Pedro Sá e Mário Garcia comentam a actualidade
política nacional e internacional, numa perspectiva de esquerda moderna para o
século XXI, não virando costas à polémica se for caso disso !


Visitem caros leitores. Deve ser interessante, com gente tão simpática à frente.





Acho que não me esqueci de nada :)


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// posted by michael seufert @ 17:49

RE: Ost Deutschland, Ost Berlin...  

Caro F M A,

antes de mais peço desculpa por ter classificado as suas iniciais, no comentário a este post, de "sui generis". De facto, apesar ter escrito bem (FMA), assimilei mal. Por alguma razão - senilidade galopante, diria eu - assimilei MFA. O início das aulas na faculdade tem custado alguns neurónios...

Quanto à sua posição referente ao muro, não sei porque entendeu mal. De facto também me referia à geografia. Pensei que por qualquer razão tivesse vivido lá, e estava curioso em ouvir os seus relatos. Saberá, ou não, dependendo da sua relação presente com a Alemanha que se vive lá uma onda de "Ostalgie" (aliás, refere-a). (Para quem não esteja dentro do assunto, esta palavra nasce da aglutinação de OSTEN (Leste) com NOSTALGIE (Nostalgia))

Ora, os programas de TV que passam referentes a esse tema são muito redutores. Sempre os mesmos convidados (já vomito a Katharina Witt) ridicularizam a maioria das características tipicamente Ost (a capacidade de se desenrascar, a cultura juvenil hoje tida como muito parola, etc), no entanto acabam por tirar sempre a conclusão que a vida era aceitável, e que se conseguia viver bem (ou menos ;) ).

E bom, cá estou. À espera do seu post sobre como viu a DDR das vezes que lá está. Eu, mais novo que o F M A nunca tive a opurtunidade de lá ir.


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sexta-feira, setembro 19, 2003


// posted by michael seufert @ 18:35

Directamente do "Janela Para o Rio", 

salta este pequeno episódio.
Não resisto a publicar o que o referido blog recebeu por mail

A conversa de um filho americano com o pai, satiriza da maneira mais compacta e inocente, a política externa do Estados Unidos.
Simples e eficaz.

«Filho: Paizinho, porque é que tivemos que atacar o Iraque?
Pai: Porque eles tinham armas de destruição em massa, filho.
F: Mas os inspectores não encontraram nenhumas armas de destruição em massa.
P: Isso é porque os iraquianos as esconderam.
F: E porque é que nós invadimos o Iraque?
P: Bom, as invasões funcionam sempre melhor que as inspecções.
F: Mas depois de os termos invadido, AINDA não encontrámos nenhumas armas, pois não?
P: Isso é porque as armas estão muito bem escondidas. Mas deixa lá, haveremos de encontrar alguma coisa, provavelmente antes mesmo das próximas eleições.
F: Para que é que o Iraque queria todas aquelas armas de destruição em massa?
P: Para as usar numa guerra, claro.
F: Estou confuso. Se eles tinham todas aquelas armas e planeavam usá-las numa guerra, então porque é que não usaram nenhuma quando os atacámos?
P: Bem, obviamente não queriam que ninguém soubesse que eles tinham aquelas armas, por isso eles escolheram morrer aos milhares em vez de se defenderem.
F: Isso não faz sentido, paizinho. Porque é que eles haveriam de escolher morrer se tinham todas aquelas armas poderosas para lutar contra nós?
P: É uma cultura diferente. Não é suposto fazer sentido.
F: Não sei o que é que tu achas, paizinho, mas não me parece que eles tivessem quaisquer daquelas armas que o nosso governo dizia que eles tinham.
P: Bom, sabes, não interessa se eles tinham ou não aquelas armas. De qualquer modo nós tínhamos outra boa razão para os invadir.
F: E qual era?
P: Mesmo que o Iraque não tivesse armas de destruição em massa, Saddam Hussein era um cruel ditador, o que é outra boa razão para invadir outro país.
F: Porquê? O que é que um ditador cruel faz para que seja correcto invadir o seu país?
P: Bom, pelo menos uma coisa, ele torturava o seu próprio povo.
F: Assim como fazem na China?
P: Não compares a China com o Iraque. A China é um bom parceiro económico, onde milhões de pessoas trabalham por salários de miséria, em condições miseráveis, para tornar as empresas norte-americanas mais ricas.
F: Então, se um país deixa que o seu povo seja explorado para o lucro das empresas americanas, é um bom país, mesmo se esse país tortura o povo?
P: Certo.
F: Porque é que o povo no Iraque era torturado?
P: Por crimes políticos, principalmente, tais como criticar o governo. As pessoas que criticavam o governo no Iraque eram presas e torturadas.
F: Não é isso exactamente o que acontece na China?
P: Já te disse, a China é diferente.
F: Qual é a diferença entre a China e o Iraque?
P: Bom, pelo menos uma coisa, o Iraque era governado pelo partido Baas enquanto que a China é comunista.
F: Não me tinhas dito uma vez que os comunistas eram maus?
P: Não; só os comunistas cubanos são maus.
F: Porque é que os comunistas cubanos são maus?
P: Bom, pelo menos uma coisa, as pessoas que criticam o governo em Cuba são presas e torturadas.
F: Como no Iraque?
P: Exactamente.
F: E como na China, também?
P: Já te disse, a China é um bom parceiro económico. Cuba, por outro lado, não é.
F: Porque é que Cuba não é um bom parceiro económico?
P: Bem, é assim, no princípio dos anos 60, o nosso governo fez umas leis que tornaram ilegal que os norte-americanos tivessem trocas comerciais ou outros negócios com Cuba, até que eles deixassem de ser comunistas e começassem a ser capitalistas como nós.
F: Mas se nós acabássemos com essas leis, abríssemos o comércio com Cuba, e começássemos a fazer negócios com eles, isso não ajudaria os cubanos a tornarem-se capitalistas?
P: Não te armes em chico-esperto.
F: Eu acho que não sou.
P: Bom, de qualquer modo, também não há liberdade de religião em Cuba.
F: Assim como na China, com o movimento Falun Gong?
P: Já te disse, deixa-te de dizer mal da China. De qualquer maneira, Saddam Hussein chegou ao poder através de um golpe militar, por isso ele não era realmente um líder legítimo.
F: O que é um golpe militar, paizinho?
P: É quando um general toma conta do governo de um país pela força, em vez de eleições livres como nós temos nos Estados Unidos.
F: O líder do Paquistão não chegou ao poder através de um golpe militar?
P: Referes-te ao General Pervez Musharraf? Uhm, ah, sim, foi; mas o Paquistão é nosso amigo.
F: Como é que o Paquistão é nosso amigo se o seu líder é ilegítimo?
P: Eu nunca disse que Pervez Musharraf era ilegítimo.
F: Não acabaste de dizer que um general que chega ao poder pela força, derrubando o governo legítimo de uma nação, é um líder ilegítimo?
P: Só Saddam Hussein. Pervez Musharraf é nosso amigo, porque ele nos ajudou a invadir o Afeganistão.
F: Porque é que nós invadimos o Afeganistão?
P: Por causa do que eles nos fizeram no 11 de Setembro.
F: O que é que o Afeganistão nos fez no 11 de Setembro?
P: Bem, em 11 de Setembro de 2001, dezanove homens, quinze dos quais da Arábia Saudita, desviaram quatro aviões e lançaram três contra edifícios, matando mais de 3000 norte-americanos.
F: Então, onde é que o Afeganistão entra nisso tudo?
P: O Afeganistão foi onde esses homens maus foram treinados, sob o regime opressivo dos Taliban.
F: Os Taliban não são aqueles maus radicais islâmicos que cortam as cabeças e as mãos das pessoas?
P: Sim, são esses exactamente. Não só cortavam as cabeças e as mãos das pessoas, como também oprimiam as mulheres.
F: Mas o governo de Bush não deu aos Taliban 43 milhões de dólares em Maio de 2001?
P: Sim, mas esse dinheiro foi uma recompensa porque eles fizeram um bom trabalho na luta contra as drogas.
F: Na luta contra as drogas?
P: Sim, os Taliban ajudaram muito, para obrigar as pessoas a deixarem de cultivar papoilas de ópio.
F: Como é que eles fizeram tão bom trabalho?
P: É simples. Se as pessoas fossem apanhadas a cultivar papoilas de ópio, os Taliban cortavam-lhes as mãos e as cabeças.
F: Então, quando os Taliban cortavam as cabeças e as mãos das pessoas que cultivavam flores, isso estava certo, mas não se eles cortavam as cabeças e as mãos por outras razões?
P: Sim. Nós achamos bem se os radicais fundamentalistas islâmicos cortam as mãos das pessoas por cultivarem flores, mas achamos cruel que eles cortem as mãos das pessoas por roubar pão.
F: Mas na Arábia Saudita eles não cortam também as mãos e as cabeças das pessoas?
P: Isso é diferente. O Afeganistão era governado por um patriarcado tirânico que oprimia as mulheres e as obrigava a usar burqas sempre que elas estivessem em público, e as que não cumprissem eram condenadas à morte por apedrejamento.
F: Mas as mulheres na Arábia Saudita não têm também que usar burqas em público?
P: Não, as mulheres sauditas simplesmente usam uma vestimenta islâmica tradicional.
F: Qual é a diferença?
P: A vestimenta islâmica tradicional usada pelas mulheres sauditas é uma roupa modesta mas em moda que cobre todo o corpo da mulher excepto os olhos e os dedos. A burqa das afegãs, por outro lado, é um instrumento maligno da opressão patriarcal que cobre todo o corpo da mulher excepto os olhos e os dedos.
F: Parece-me a mesma coisa com um nome diferente.
P: Bom, não vais agora comparar o Afeganistão com a Arábia Saudita. Os sauditas são nossos amigos.
F: Mas parece-me que disseste que 15 dos 19 piratas do ar do 11 de Setembro eram da Arábia Saudita.
P: Sim, mas foram treinados no Afeganistão.
F: Quem é que os treinou?
P: Um homem muito mau, chamado Osama Bin Laden.
F: Ele era do Afeganistão?
P: Aahh, não, ele era também da Arábia Saudita. Mas era um homem mau, um homem muito mau.
F: Se bem me lembro, ele já tinha sido nosso amigo.
P: Só quando nós o ajudámos e aos mujahadin a repelir a invasão soviética do Afeganistão nos anos 80.
F: Quem são os soviéticos? Não era o Império do Mal, comunista, que o Ronald Reagan falava?
P: Já não há soviéticos. A União Soviética acabou em 1990, ou mais ou menos, e agora eles têm eleições e capitalismo como nós. Agora chamamos-lhes russos.
F: Então os soviéticos, quero dizer, os russos, agora são nossos amigos?
P: Bem, não efectivamente. Sabes, eles foram nossos amigos durante uns anos quando deixaram de ser soviéticos, mas depois decidiram não nos apoiar na invasão do Iraque, por isso agora estamos aborrecidos com eles. Também estamos aborrecidos com os franceses e os alemães porque eles também não nos ajudaram a invadir o Iraque.
F: Então os franceses e os alemães também são maus?
P: Não completamente, mas suficientemente maus para termos mudado o nome das French Fries (batatas fritas) e das French Toasts para Freedom Fries (batatas da liberdade) e Freedom Toasts.

(O episódio mais ridículo da história, digo.)
F: Nós mudamos sempre os nomes à comida quando outro país não faz o que nós queremos?
P: Não, isso é só com os nossos amigos. Os inimigos invadimo-los.
F: Mas o Iraque não foi um dos nossos amigos nos anos 80?
P: Bem, sim. Durante algum tempo.
F: Saddam Hussein não era então o líder do Iraque?
P: Sim, mas nessa altura ele estava em guerra contra o Irão, o que fez dele nosso amigo, temporariamente.
F: Porque é que isso fez dele nosso amigo?
P: Porque nessa altura o Irão era nosso inimigo.
F: Isso não foi quando ele lançou gás contra os curdos?
P: Sim, mas como ele estava em guerra contra o Irão, nós olhámos para o lado, para lhe mostrar que éramos seus amigos.
F: Então, quem lutar contra um dos nossos inimigos torna-se automaticamente nosso amigo?
P: A maior parte das vezes sim.
F: E quando alguém luta contra um dos nossos amigos torna-se automaticamente nosso inimigo?
P: Às vezes isso é verdade, também. Porém, se as empresas americanas poderem lucrar vendendo armas a ambos os lados ao mesmo tempo, tanto melhor.
F: Porquê?
P: Porque a guerra é boa para a economia, o que significa que a guerra é boa para a América. Além disso, visto que Deus está do lado da América, quem se opõe à guerra é um ateu, anti-americano, comunista. Percebes agora porque é que atacámos o Iraque?
F: Acho que sim. Nós atacámos porque era a vontade de Deus, certo?
P: Sim.
F: Mas como é que nós sabíamos que Deus queria que atacássemos o Iraque?
P: Bem, estás a ver, Deus fala pessoalmente com George W. Bush e diz-lhe o que deve fazer.
F: Então, basicamente, estás a dizer que atacámos o Iraque porque George W. Bush ouve vozes na cabeça?
P: Sim! Finalmente percebes como o mundo funciona. Agora fecha os olhos, aconchega-te e dorme. Boa noite.
F: Boa noite, paizinho.»


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// posted by michael seufert @ 11:54

O meu primeiro texto publicado na internet... 

Consegui desencantar o meu primeiro texto - à excepção dos da minha homepage - que foi publicado na internet.

Foi na "Inépcia" esse e-zine satírico, que ainda hoje consulto regularmente.
Fiquei com um apertozinho no peito. Um sentimento assim de quem revê um pecado do passado, algo que nos envorgonha pela ingenuidade, mas nos deixa, ao mesmo tempo, orgulhosos por certos traços positivos que já revela.

Vou publicá-lo aqui, sem correcções, que decerto seriam muitas, o texto por vezes está mal encadeado; mas é mesmo assim: os nossos pecados do passado nesse tempo pareciam bons. Cá vai então:

Margarida Rebelo Pinto surpreendeu os seus fãs e demais leitores, com
o lançamento do seu novo livro "Afinal há coincidências". Estive
presente no pré-lançamento da obra, que decorreu na passada 4ªfeira
na FNAC do Norteshpping, Porto, e consegui trocar umas palavras com a
autora assim como com outros personagens da vida social presentes.
"O livro é mesmos bom, mas acho que a personagem principal, a Ana ou
Joana ou o raio que parta se devia ter masturbado pelo menos uma vez,
para dar mais realismo ao livro." - disse Miguel Esteves Cardoso.
"Se gostei? A-do-rei!"- berrou Luísa Castel Branco - "é um retrato
fiel e condigno da nossa sociedade, mas faltava talvez um pouco de
violência doméstica, assim como algo que envolvesse futebol, ou outro
desporto masculino... Já agora alguma vez pensou numa vasectomia? Mas aposto
que exige que a sua mulher faça uma estirilização aos 45!!!"
"Este livro é totalmente diferente de tudo aquilo que já publiquei" -
refere Margarida Rebelo Pinto -"posso mesmo dizer que me surpreendi a
mim própria, pois nunca pensei ser capaz de escrever algo assim. Pá, o
livro trata de amor, ódio, da vida social e de tantas outras coisas que
nunca pensei relatar, como por exemplo triângulos amorosos, sei lá."
Pois eu também não sei mas posso adiantar que é mesmo algo
de surpreendente. Sem querer revelar demais acerca desta nova aposta da
editora "Oficina do livro", aqui fica um pequeno resumo que pode
perfeitamente servir de iniciação a este livro.
A personagem principal é Mariana, uma jovem jornalista que tem um
triângulo amoroso com João e Zé Nuno. Quando vai a Lisboa em negócios
conhece Jorge que é por sua vez amante de Luísa, prima de Zé Nuno, e
afilhada do tio-avô do pai de Fátima Lopes. No entanto quem Mariana ama
verdadeiramente, é uma personagem sem nome ("Porque já esgotei todos os nomes
imaginários nos livros anteriores, e não quero repetir para não haver
confusões"-M.R.Pinto). Personagem que está integrada num hexágono amoroso com
outras cinco personagem sem relevo, se bem que todas têm alguma grau
de parentesco com Zé Nuno ou João.
O livro relata ainda as peripécias da vida de Mariana, que vai tomar café
à FNAC um espantoso número de vezes (7 nas primeiras dez linhas).
Surpreendentemente não há cenas de sexo no vão das escadas, mas sim, num
elevador panorâmico dum conhecido Centro Comercial ("Porque é mais
realista, tipo, toda a gente consegue visualizar melhor, do género, o que se
está a passar.") O desfecho é verdadeiramente inesperado, e envolve
Luísa Castel Branco a converter Luísa e Ana Maria ( uma amiga de negócios
de Fernando [um personagem que usa berloques nos sapatos ("Todo pipi")
e que é insultado por Jorge quando está em casa de Mariana]) ao MVGS* e
que convence Zé Nuno e João a fazerem uma vasectomia e desistirem de
serem sócios dos seus clubes de futebol. Finalmente o anel de Mariana
revela-se como sendo Miguel Esteves Cardoso.
Uma obra a não perder com tudo o que há de bom na literatura
portuguesa da actualidade.

*Movimento das vencedoras da guerra dos sexos





Remato com a pior frase que é utilizada pelo português comum:
"Desculpem lá qualquer coisinha." :)


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// posted by michael seufert @ 11:15

Colei... 

Confesso que colei mesmo. Os Directores da UP juntaram-se e decidiram fixar a propina máxima para todos os cursos.
Dos cerca de 335€, passamos este ano a pagar 600, para o ano 750 e depois o máximo, 840€.

Sinceramente não entendo o que lhes passou pela cabeça. Um aumento de 90% num ano, a duplicação em dois anos, e um aumento de 150% em três anos. SAFA!

A mim não me faz diferença, confesso. Os meus pais pagam-me, e o esforço não será excessivo para o Orçamento Familiar. E eu nem era contra o aumento das propinas. Entendia (e entendo) que as famílias devem, entes dos contribuintes em geral, contribuir para o ensino dos filhos. Até para haver uma "selecção" entre os que querem realmente estudar, e os que se inscreveriam por desporto, se não houvessem propinas. Agora, creio que o aumento anunciado será demais para muitas famílias. Espero que a Acção Social permita financiar os casos de alunos que venham a ter que abandonar, ou nem sequer a ingressar, no ensino superior devido às novas propinas. A ver vamos.

Acho que quem levasse o curso a sério - sem "deixar cadeiras" - devia ter um bónus. Devia ter mais valias no valor das propinas quem se revelasse um bom estudante. Ou ao contrário, que andasse a fazer sala, e tivesse muitas cadeiras atrasadas, devia pagar mais. Até à propina máxima para mais de 7 inscrições num curso de 5. Estudem que os outros também passam, e se não têm capacidades, não deviam estar aqui.
Mas não, vamos todos pagar... seja.

PS: Pã, também eu estou sentido com o recente desaparecimento do amigo JHF. Aliás, o facto de ele ter desparecido leva-me a duvidar da minha teoria que ele era produto duma mente satírica brilhante. Que acham, caros leitores?


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quinta-feira, setembro 18, 2003


// posted by michael seufert @ 12:44

Cabrões... 

Dizia um contínuo da minha faculdade para o outro, eu escutando:

-Porque eu, com o meu 6º ano que o estado português não reconhece por ter sido de um colégio particular, eu estudei mais que estes cabrões todos que andam aí.


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// posted by michael seufert @ 08:58

JHF 

As ondas do recém-criado super-blog do director João Hugo Faria chegaram a todos os cantos da blogosfera.

Acordei hoje de manhã e cheguei a uma conclusão. O caro amigo só pode ser um embuste. Uma caricatura, uma piada de mau gosto de alguém que sabe muito bem o que está a fazer. Digo de mau gosto, porque me enganou fortemente, e hoje sinto-me muito estúpido por me ter deixado levar pela brincadeira. É que só quem estivesse a brincar diria de seu juízo a seguinte frase:

« Estes [CD's e DVD's] são discos opticos que funcionam por mecanismos de raios lazer, pelo que devemos ter cuidado e nunca olhar para o disco quando esta a gravar pois podemos danificar os olhos.
Os DVD's são muito melhores que os CD's. Gravam muito mais depressa, porque o CD so pode ter musica digital enquanto o DVD tem uma razpidez maior que equivale à da musica, mais às imagens que são muito maiores que a musica, logo é muito mais rápido.»

Ninguém com o mínimo conhecimento de informática podia dizer algo assim. Ninguém.

Bom, pela estrutura do blog, os comentários postados por essa blogoesfera fora eu concluo que o rapaz anda aqui há algum tempo. Será alguém conhecido?? Aceitam-se apostas!


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// posted by Anónimo @ 00:48

Critica ao JHF (continuaçao) 

Tipo...curti a desculpa do homenzinho que para além de ter tirado o curso numa universidade sul-americana (daí a inexistência de acentuação?), não tem como provar tal (conveniente einh?!?), e inda por cima acha-se o supra-sumo da informatica e que todos os outros são muito abaixo dele.Até os pretos e mulheres são alvo de comentarios muito maus por parte deste génio!Acho mesmo ridiculo e de mau gosto haver pessoas assim! Pergunto a todos os leitores: será que isto é Portugal!?!?!?


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quarta-feira, setembro 17, 2003


// posted by michael seufert @ 14:59

O novo KING da blogosfera... 

...chama-se João Hugo Faria. Acabou de ganhar o prémio de "Postal da Semana/Gajo mais sóbrio da Blogosfera" atribuído por mim - o Pedro deve concordar.

Conheci-o via "Homem a Dias", e o rapaz é um ponto.

Simplesmente fabuloso: assume-se como uma espécie de profeta das TI/Novas Técnologias, que subiu «ao cargo [de director duma pobre empresa] a pulso e com demonstracao efectiva de trabalho realizado.»

O rapaz, enche o site de máximas, que mais parecem mandamentos, e parecem ser a chave do sucesso. Todas são da sua, sempre modesta, autoria. Algumas são patéticas, outras lugares-comuns ou frases feitas da mais belíssima espécie.

"Um bom site na internet é aquele que é Operado por uma experiente equipa de Operadores de Sistemas que colocam a excelencia do seu serviço como ponto principal da sua maneira de estar na vida"
- pelos vistos a utilização de acentos não faz parte de um excelente trabalho, como se pode constatar ao longo de todo o site.

«As mulheres aparentam ser as melhores managers. Como Directoras não servem, pois existe um limite a partir do qual não aavançam mais (sic), mas como Managers parecem ser as mais adequadas.»

«Não vale a pena ter um site na Internet se ele está mal feito e propaga o lixo. Já existe muito lixo na Internet» - sim, esta parece-me importante, leia-a de novo por favor caro leitor.

«Dou mais importancia aqueles que querem aprender alguma coisa, e leiem este blog para se cultivarem. A esses, o meu agradecimento por serem inteligentes, e aproveitarem o tempo para aprender em vez de criticar.» - entenda caro João, que isto não é uma crítica. Eu li o seu site, desliguei os neurónios antes, e cheguei à conclusão que é brilhante, e presto-lhe assim a devida ovação. Obrigado por existir.

«Falo-vos desta feira (sic) sobre como formar a equipa de Operações perfeita. Na minha larga experiência da àrea (sic) de Sistemas, já fiz parte de equipas, umas boas, outras nem tanto, já fui chefiado por chefes mais ou menos bons, e como Director, já tive colaboradores bons e menos bons e até mediocres que tive de me livrar deles (sic) rapidamente.»

«Eu não sou rascista (sic). Mas existem pessoas para todo o tipo de trabalhos e a minha experiência já confirmou que informática simplesmente não é o forte dos pretos.» - depois das mulheres os pretos... Abaixo, "nos pontos a reter"
«- Individuos de raça negra não servem para informática;» - simples e eficaz, doa a quem doer, assim é que é!

Bom, deixo-me de citações, porque a curiosidade estará despertada, e devem estar todos a correr para ver o site do amigo.
Esperamos novas revelações e novos posts belíssimos. Como dizia há pouco num mail, ou este tipo é o maior embuste desde o "Causa Nossa", e nos está a dar o maior enxerto de tanga, ou é um lunático como outros, e enfim. Ao menos os do "muitomentiroso" e do "antidireitaportuguesa" são fanáticos por uma causa. A causa deste parece ser o próprio umbigo.

Fiquem com o primeiro pensamento do seu blog:

"Uma boa equipa de Operações é a chave do sucesso para um bom site na Internet." - é pena que ele não a consegui arranjar, a tal equipa.


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terça-feira, setembro 16, 2003


// posted by michael seufert @ 14:05

Força Porto! 

Logo jogamos em Belgrado, vamos lá ver... O Porto de volta à Liga Dos Campeões desperta recoradações de ver o Real jogar nas Antas... de ver o Porto ganhar na Inglaterra, e, saudades dos inevitáveis "Rosenborg" e "Olimpiakos" que costumavam, este ano não, jogar sempre com o FCP.

Se hoje correr mal, dizia-me um colega hoje, quem paga é o Benfica.

Pois. Nunca o Vilarinho deve tanto ter desejado uma vitória azul-e-branca.


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segunda-feira, setembro 15, 2003


// posted by michael seufert @ 15:25

Israel & Arafat 

O médio oriente continua, infelizmente, em brasa. O tão afamado "roteiro de paz" está esquecido. E decerto assim ficará durante os próximos tempos.

É pena. Desde o aperto de mão entre Arafat e Rabin, e depois da morte deste último, que não havia um golpe de esperança. Com a mediação recente dos Estados Unidos (que finalmente parecem ter posto de lado qualquer imparcialidade) o processo de paz parecia ir andar em frente. Fatah, Jihad Islâmica e o Hamas tinham acordado um cessar-fogo, e o governo Ariel Sharon prometia retirar as tropas de Israel dos territórios ocupados.

Um mês depois tudo caiu por terra. Os terroristas denunciaram as tréguas, Sharon quer "decapitar" o Hamas e expulsar, ou até matar, Arafat.

Já aqui disertei, recordem-se, acerca do conflito e deixei clara a minha posição.

No caso específico da denúncia do "Road Map", não ponho as culpas nem numa parte nem noutra: é certo que os terroristas atacaram novamente alvos israelitas, e que Arfat não pode ou não os quer controlar. De resto, Ariel Sharon parece mais interessado em tornar o seu arqui-inimigo num mártir, que o descredibilizar. Enfim.

O que me parece inacreditável é como parece haver uma cegueira e surdez colectiva face as recente declarações (e acções) de Sharon, seu ministro da Defesa e respectivo chefe de segurança.

Primeiro mandaram um prédio pelos ares onde se escondia um terrorista. Era um prédio habitado por palestinianos, que tinham sido evacuados sem aviso do que se iria passar. Ficaram com o que traziam nos braços.
Não tenho a mínima dúvida - a mais ínfima - que se o prédio fosse habitado por israelitas, ainda estava de pé.
Esse tratamento como se de seres infra-humanos se tratasse revolta-me.

Depois toda esta recente preseguição acelelerada aos líderes terroristas. Deixa-me incrédulo.

Terrorista ou não, todos temos certos direitos: direito a um julgamento, a um prisão decente, a uma defesa e à presunção da inocência, até prova do contrário. Aos regimes que não o fazem (Cuba, China, Alemanha Nazi, URSS) eu chamo totalitários, anti-democráticos e repugnantes.
Ora Israel está, nestes termos, perfeitamente alinhado com os referidos regimes.

Como podemos aceitar que se mate Arafat, assim sem mais nem menos. E quem diz Arafat diz os outro líderes que são assinados sem qualquer julgamento.


Compreendo que não deve ser nada fácil lidar com o terrorismo. O dia-a-dia em Israel, minado pelo medo, constante, deve ser tudo menos agradável. Mas afinal os Israelitas lutam por quê? Pela liberdade, pela democracia? Pela paz?
Como? Como, se não são eles a practicarem a liberdade e a paz?
Os terroristas que organizam e executam os actos bárbaros contra Israel devem, sem sombra de dúvida, ser julgados. Devem pagar por tudo o que fazem.
Mas Israel não encontrou o caminho justo e legal de o fazer. É tão estúpido, mas um dos povos que mais sofreu na história torna-se carrasco na geração seguinte, usando os métodos de Himmler, Heydrich e Keitel.



Perdoem-me este devaneio, mas há coisas que têm de sair deste corpo :D


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// posted by michael seufert @ 14:10

"Mudança de look" 

Mudei ligeiramente a denominação das secções na barra lateral, nada que não se perceba.
Aproveito também para agradecer a inclusão na secção de links do "Assembleia"


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// posted by michael seufert @ 11:50

Ora então muito bem-vindo 

Tal como anunciado, aqui o whisky2000 volta de férias com uma cara nova.

O Pedro é aqui um companheiro de guerra que conheço desde que me lembro. Não obstante isso, divergimos em tantos temas como aqueles em que concordamos, por isso pareceu-me boa ideia trazê-lo para estas lides.


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// posted by michael seufert @ 00:38

DE volta... 

passa da meia-noite, é dia 15, e, como o prometido é devido, voltei a estas lides ao ritmo habitual.

Olá a todos.


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