segunda-feira, outubro 27, 2003
A resposta do facho
E bom, a saga continua. Respondi da seguinte forma ao amiguinho...
Confesso que estou perplexo.
Quem és tu? Nunca te vi mais gordo, e tu vens me com essa... Sabes tu alguma
coisa da minha vida? (Quem quer que te tenha dito isso, podia ter a coragem de dar a cara em vez de ter mandado um desconhecido fazê-lo.)
Mas enfim, não é propriamente um segredo, nem é algo de que eu tenha vergonha. Sim, sou simpatizante do PP. "Sou do PP", se assim quiseres, se bem que não milite nesse ou noutro partido qualquer. Isso parece fazer de mim uma pessoa marcada, alguém cuja opinião nunca está certa, é isso que queres dizer?
Quem me conhece sabe que, apesar de ter as minhas simpatias, decidir pela minha cabeça. E se tivesses tido o cuidado de ler a minha intervenção, em vez de escreveres o que te mandaram, ou segredaram, terias visto que digo claramente que estou contra pelo menos algumas das medidas aprovadas, ou da maneira como foi conduzido o processo.
Mas tu nem te preocupaste muito com o que eu escrevi. Vale mais "ser" deste ou daquele partido, que o que se escreve. E digo-te, se "ser do PP" é ser contra a imposição das ideias de alguns a todos (fechar a faculdade, leia-se) então tenho orgulho de "ser do PP". (No fundo sou meu e só meu, mas não deves perceber muito disso...)
Posto isto, já que pelos vistos não gostaste do que escrevi, podias criticar as
minhas ideias, em vez de criticares a minha pessoa. Ou deixar as críticas para
quem te segredou "Este é do PP, é facho, percebes? É mau, o que pensa é do
demónio, devia estar enterrado..."
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